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A mostrar mensagens de abril, 2012

Overdose de pataniscas

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Caros futuros leitores....hoje, a ementa do almoço foi elaborada, embora não pareça, porque já todos comemos pataniscas, mas cozinhá-las não deixa de ser interessante...mais ainda, ao ouvir o "best of" dos James...porque hoje sentia-me mesmo "best of" dos James (if you know what I mean) e nem faltou o avental , ah pois é!! Confesso que pedi algumas dicas antes de me aventurar nos meandros das pataniscas, mas nada que uns alhos e salsa picadinhos misturados com uns ovos - I'm additcted to you - e farinha para ligar a coisa...e...e..pois o bacalhau desfiado, que, como manda a tradição, pus a demolhar 1 hora antes, logo as pataniscas ficaram salgadas e a necessitar de líquidos...não é desculpa, bem é um pouco...e mais ainda a ouvir I'm addicted to you, you're my love my señorita......ooopss...my patanisca!!!  

Ovos da Liberdade

Caros futuros leitores, hoje, dia 25 de Abril, vou falar do alimento que simboliza a liberdade para qualquer homem que confecciona regularmente as suas refeições...estou a referir-me obviamente aos ovos...não há ninguém que se preze que não saiba estrelar um ovo, esta designação "galáctica" leva-me a pensar se a resposta àquela tradicional questão de quem nasceu primeiro, se o ovo ou se a galinha, não terá sido o ovo estrelado! O ovo mexido é outra pérola culinária, pois é possível com um pequeno toque fazer coisas diferentes e maravilhosas...experimentem juntar uns cogumelos ou um pouco de salsa...ou tomate picado....enfim algo que esteja em isolamento no seu frigorífico. Outra variante da arte de cozinhar ovos e uma das minhas preferidas é a do ovo quente...sim três minutos em água a ferver (ou se for um Jedi .... 5 segundos de sabre de luz)...e obtemos um petisco de bradar aos céus, uma pitada de sal, umas tirinhas de pão com manteiga, um copo de sumo de laranja ou vodka

Serviço público de frango

Caros futuros leitores, a minha mestria culinária, ou melhor, a minha destreza...pensando melhor, a minha ligeireza culinária no momento de pensar e confeccionar algo para comer, isto tudo associado ao facto do meu frigorífico parecer um deserto, por odiar ir às compras, e por estar sempre atrasado para uma reunião ou umas ondas (oopss)...enfim, tudo isso nem sempre foi assim...houve momentos em que por preguiça, falta manifesta de tempo ou algum desânimo, tive de recorrer à panaceia Jedi deste meu canto do universo....sim...à churrascaria aqui da Parede, em frente ao mercado da Parede, que parece estar sempre aberta, sempre disponível, sempre a exalar aquele odor da pele estaladiça do frango, sempre pronta a resolver um jantar de última hora....essa sim um serviço público, um bem de primeira necessidade, uma fonte inesgotável de prazer para o palato porque aqueles frangos são sempre saborosos, sempre estaladiços, sempre apetecíveis..e sempre prontos a comer....vai um franguinho de ch

Autobiografia de um arroz doce

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Caros futuros leitores, a minha experiência culinária de hoje é verdadeira porque saboreei o dito, mas é falsa porque não o confeccionei, limitando-me a pedir num restaurante para me darem uma fatia de tarte de limão merengada (um pecado mortal que me assola sempre que os meus olhos se abrem perante tal iguaria) e que, pasme-se, não havia....tendo que optar pelo dito arroz doce que, não querendo, a minha necessidade de açúcar hoje assim o exigiu. Aliás, o empregado do restaurante estava perplexo comigo, dado que estive mais de cinco minutos a tecer desabafos negativos sobre o doce e a seguir pedir para me trazerem uma taça do dito cujo. Os meus argumentos eram simples, lógicos e pertinentes....arroz doce é algo do século passado, já ninguém come arroz doce, só me recordo das festas de infância em que havia sempre arroz doce, nem sei se não haveria algum anúncio na televisão a publicitar algum arroz doce da "avó", arroz doce "sucks" diria um nova iorquino de gema,

Bungee jumping de soja

Caros futuros leitores, ontem a minha aventura culinária baseou-se num remake de uma modernice...ou seja, aventura, remake e modernice...muita coisa junta, mas para quem já tem 40 anos e tem de cozinhar "pour soi même", é assim mesmo. É uma aventura porque a minha ideia de culinária é a de um desporto radical, em que hesitamos sempre um pouco antes de iniciar, repensamos dez vezes os procedimentos e quando avançamos é fechando os olhos e pensando "what the hell"...A parte do remake é que este repasto mais parece esparguete à bolonhesa, já o confeccionei dezenas de vezes, embora nunca saiba bem o que vai acontecer, e esparguete é esparguete e bolonhesa é bolonhesa, ok, neste caso não tem carne, mas sim soja!! E aqui chegamos à modernice, desculpem-me os meus amigos vegetarianos, mas esta coisa de não comer carne é uma modernice do século XX, até aceito que se deve diminuir o consumo de carnes, mas eliminar é que não (acabei de visualizar um suculento bife do lombo p

A feijoada da Páscoa

Caros futuros leitores, nunca liguei muito à Páscoa, mas, na passada sexta-feira, algo se iluminou no meu ser e vi uma luz, ou melhor, vi uma feijoada a desenhar-se no meu espírito, quando regressava do escritório, a cem metros de casa - ah pois é, há pessoas com sorte, ou não -, e mal cheguei a casa, passei à acção (ou será ação?). 1º Investigar a despensa - feijão (checked), cebolas (checked), chouriço (checked), bacon (checked) 2º Iniciar as hostilidades - um refogado rápido, cozer o feijão e chouriço num recipiente à parte, juntar o bacon ao refogado, adicionar o feijão e chouriço cortado e a água da cozedura ao refogado, e deixar o universo e a força (ou o fogão) fazer o resto.... 3º Uma hora e meia depois, pois é, o segredo é deixar apurar a "coisa", as gorduras todas misturarem-se e o sabor do chouriço a invadir o tacho.... 4º Uma hora e meia depois, o almoço de sexta-feira de Páscoa estava pronto, como manda a tradição, pelo menos nas galáxias onde moram Jedi